O novo EcoSport esta chegando. Desde o dia 4 de janeiro, quando o modelo foi apresentado em forma de protótipo, a Ford não parou de fazer ações de marketing para promover o carro. Uma pré-venda foi realizada em julho, 2.500 unidades de saída. Quem comprou um destes garantiu o preço de R$ 53.490 na versão 1.6 S e de R$ 59.990 para a 1.6 FreeStyle. As entregas só ocorrerão em setembro quando o carro chegar as lojas para revenda.
Uma boa notícia para quem se interessou pelo Eco é que a Ford promoveu uma redução de 7,5% no preço das revisões até 60 mil km. E ainda garante que possui a cesta de peças mais barata da categoria. Por fim, a marca fez um plano de seguro em parceria com a Mapfre, que cobra em média 3,6% do valor do carro. Com isso, a apólice da versão FreeStyle sai por R$ 2.141, enquanto a do Duster Dynamique fica em R$ 2.214. A Ford não fala em previsão de vendas, mas é claro que a meta é voltar à liderança do segmento, perdida em alguns meses para o Renault.
Na cidade
Chega a subida da serra para Campos do Jordão (SP) e novamente as diferenças de projeto vêm à tona. ODuster segue a velha escola de utilitários, com acerto mais macio e curso mais longo de suspensão. A contra-partida é que a carroceria rola mais nas curvas e desvios de direção, embora as bitolas largas garantam estabilidade satisfatória ao SUV derivado do Sandero. Já o EcoSport entra mais firme nos cotovelos, freia com maior precisão e tem câmbio com engates mais justinho.
O maior ânimo do Ford no asfalto se manteve quando pegamos a saída de terra rumo ao Pico Agudo, em Santo Antônio do Pinhal, local de decolagem de asa delta e para-gliders. A subida exigente foi superada pelo Eco o tempo todo em segunda marcha, enquanto o Duster pediu primeira em algumas situações. Aqui, porém, a suspensão mais complacente do Renault absorveu melhor as pedras e erosões do caminho, ao passo que o Ford transmitia os impactos com maior intensidade para a cabine.
Já era quase noite quando finalmente chegamos a Campos do Jordão. Antes do retorno a São Paulo, aquele bate-papo entre os envolvidos na viagem não deixa dúvidas quanto ao vencedor do comparativo: o novo EcoSport não só representa um enorme salto evolutivo em relação ao anterior como também redefine os padrões da categoria.
Uma boa notícia para quem se interessou pelo Eco é que a Ford promoveu uma redução de 7,5% no preço das revisões até 60 mil km. E ainda garante que possui a cesta de peças mais barata da categoria. Por fim, a marca fez um plano de seguro em parceria com a Mapfre, que cobra em média 3,6% do valor do carro. Com isso, a apólice da versão FreeStyle sai por R$ 2.141, enquanto a do Duster Dynamique fica em R$ 2.214. A Ford não fala em previsão de vendas, mas é claro que a meta é voltar à liderança do segmento, perdida em alguns meses para o Renault.
Na cidade
Antes de cair na estrada, um giro urbano revela as características de cada um. O Eco continua um bom “papa-buracos”, mas está claramente mais “carro”. A suspensão ganhou firmeza e a direção elétrica oferece leveza e rapidez na medida para desviar do trânsito. Em resumo, dirigir o Eco novo é quase como dirigir um New Fiesta, só que mais alto. Até o desempenho ficou bem próximo ao do hatch. O motor 1.6 16V Sigma (115 cv e 15,9 kgfm com etanol) continua a responder bem mesmo levando um carro mais pesado – o Eco acusa 1.243 kg na balança contra 1.145 kg do New Fiesta. Um sinal claro do que estou falando é que a aceleração de 0 a 100 km/h consumiu apenas 0,2 s a mais que o hatch, com bons 11,5 s em nossos testes. E o consumo urbano também se manteve próximo ao do hatch, com 8,2 km/l.
No Duster, a direção hidráulica tem movimentos mais lentos e pesados, enquanto a suspensão privilegia o conforto. Mas o desempenho fica bem atrás do rival. A aceleração de 0 a 100 km/h, por exemplo, consome 13,3 s e a velocidade máxima não passa dos 163 km/h – a do Eco é limitada em 180 km/h eletronicamente. Fora isso, oDuster é beberrão: 6,4 km/l de etanol em ambiente urbano.
Na estrada
E enfim adentramos a rodovia. No limite de 120 km/h, o Duster vai fazendo mais barulho que o Eco. O motor 1.6 16V trabalha estrangulado pelo câmbio curto, o que resulta em quase 4.000 giros para manter essa velocidade – sem falar no consumo novamente exagerado, que não passou de 8,1 km/l na estrada, contra 10,6 km/l do Eco. O Renault também apresenta menos material fonoabsorvente, permitindo a entrada de ruídos de vento e dos pneus. Já na estrada de mão dupla, foi a vez de o Ford abrir vantagem nas ultrapassagens, que requeriam mais atenção com o Duster. É que, além de mais pesado (1.258 kg), o Renault tem arrasto aerodinâmico maior e um pouco menos de torque – 15,5 kgfm – embora a potência fique nos mesmos 115 cv do concorrente.
O maior ânimo do Ford no asfalto se manteve quando pegamos a saída de terra rumo ao Pico Agudo, em Santo Antônio do Pinhal, local de decolagem de asa delta e para-gliders. A subida exigente foi superada pelo Eco o tempo todo em segunda marcha, enquanto o Duster pediu primeira em algumas situações. Aqui, porém, a suspensão mais complacente do Renault absorveu melhor as pedras e erosões do caminho, ao passo que o Ford transmitia os impactos com maior intensidade para a cabine.
Já era quase noite quando finalmente chegamos a Campos do Jordão. Antes do retorno a São Paulo, aquele bate-papo entre os envolvidos na viagem não deixa dúvidas quanto ao vencedor do comparativo: o novo EcoSport não só representa um enorme salto evolutivo em relação ao anterior como também redefine os padrões da categoria.
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